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As formas nominais do verbo são o *gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de tempo e modo, e podem se comportar semelhantes a um substantivo, adjetivo ou advérbio.
A maioria dos verbos tem apenas uma forma de particípio. Há no entanto alguns verbos que apresentam duas formas para o particípio: o particípio curto (irregular) e o particípio longo (regular).
Exemplos de verbos nestas circunstâncias são:
O particípio curto deve ser utilizado quando o verbo auxiliar é ser ou estar, em voz passiva.
O particípio longo deve ser utilizado quando o verbo auxiliar é ter ou haver, no pretérito mais-que-perfeito composto do Indicativo.
Exemplos:
O particípio presente (ou ativo) geralmente tem função de adjetivo ou de substantivo. Exemplos: "dançante", "cantante", "titubeante", "assinante", "presidente"...
Pronome antes do verbo.
Pronome no meio do verbo. Verbos somente nos tempos futuro do presente (amarei, cairei, ...) ou futuro do pretérito (amaria, cairia, ...).
Atenção: não funciona em negativa: "Não me convidarão"...
Pronome após o verbo.
Nos infinitivos há uma tendência à ênclise, mas também é possível a próclise. A ênclise só é mesmo rigor quando o pronome tem a forma o (principalmente no feminino a) e o infinitivo vem regido da preposição a.
Atenção: não vale em negação e para verbos no futuro e particípio. Exemplos (errados!): "tornarei-me" e "tinham entregado-nos".
Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.
Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).
Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.
Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta--se que ele foi viajar.O diretor foi receber os ex--alunos.
Haverá crase sempre que: - o termo antecedente exija a preposição a; - o termo consequente aceite o artigo a.
- Obedecemos à regra.
- Vou a Brasília
- Cheguei a Curitiba.
- Cheguei à Curitiba dos pinheirais. Se o substantivo vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.
- Falei a pessoas estranhas.
- Falei às pessoas estranhas.
- Lançar luz a importantes questões. (Sem crase).
Pleonasmo consiste na repetição de um termo da oração ou do significado de uma expressão, isto é, alguma informação que é repetida desnecessariamente.